Caos

Sindicato aponta queda no número de homicídios em Espírito Santo

No Rio de Janeiro, familiares de PMs bloqueiam Batalhão de Choque

Um novo balanço divulgado pelo Sindicato dos Policiais Civis do Espírito Santo (Sindipol) mostra que, neste domingo (12), houve uma queda no número de homicídios no Espírito Santo após a volta parcial dos policiais militares às ruas do Estado. Moradores de Vitória participaram pela manhã da Caminhada pela Paz, na orla da Praia de Camburi. Com cartazes, camisas e balões brancos, os capixabas pediram o retorno à normalidade após nove dias de paralisação.

O sindicato apurou a ocorrência de quatro mortes, totalizando 144 ao longo dos nove dias do motim no Espírito Santo. No sábado, foram registrados 12 homicídios no Estado. 

No nono dia de motim, 875 policiais militares voltaram ao trabalho entre o fim da tarde de sábado e o início da manhã deste domingo. A ordem pública no Estado, principalmente na Grande Vitória, é mantida por cerca de três mil soldados das Forças Armadas e agentes da Força Nacional de Segurança.

Rio de Janeiro
As manifestações de parentes de policiais militares em frente aos batalhões da corporação continuaram neste domingo (12). Pela manhã, familiares montaram uma tenda na entrada do Batalhão de Choque localizado no Estácio, centro do Rio, impedindo a entrada e saída dos PMs. Iniciada na sexta-feira, a mobilização é pelo pagamento do 13º salário, do Regime Adicional de Serviço (RAS)  Olímpico e das metas atrasadas.

A filha de um policial do Choque que participa do ato, mas não quis se identificar, disse que a mobilização vai continuar e que, desde a sexta-feira, ninguém sai do batalhão com farda, portanto, sem uniforme para trabalhar. Além disso, os parentes hoje estão impedindo também a entrada no local. Muitos policiais vestido com roupas civis passaram a manhã em frente ao batalhão.

“Não comparecer ao serviço é crime militar, então os policiais que estão na porta deveriam dar voz de prisão para os manifestantes e entrar. Mas como são todos parentes, ninguém fez isso ainda e acho que ninguém vai fazer”, disse a filha.

Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Militar, “o Choque está operando normalmente, apesar da manifestação na porta”. A PM informa que grupos de familiares de policiais se concentraram na frente de 27 unidades, mas que há bloqueios apenas em quatro batalhões: 3ºBPM (Méier), 6º BPM (Tijuca), 20ºBPM (Mesquita) e 40ºBPM (Campo Grande). Mas, segundo a nota, mesmo com o impedimento de entrada e saída de viaturas, o policiamento está sendo feito normalmente nessas localidades.

“Não existe paralisação da Polícia Militar e sim uma mobilização de familiares, iniciada pelas redes sociais. A corporação está atenta às manifestações e conscientizando a tropa da importância da presença policial nas ruas. O patrulhamento está sendo realizado normalmente, bem como as trocas de turnos. As rendições, quando necessárias, são realizadas no lado externo e locais que apresentaram maiores problemas estão com apoio de outras unidades”, informa a nota.

 

 

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